Hoje remexendo em alguns artigos guardados, encontrei um do José Moran e quero deixar aqui um trecho, sobre interação, que achei muito interessante. O artigo é entitulado Como utilizar a internet na educação. Segue o trecho
"Nossa mente é a melhor tecnologia , infinitamente superior em complexidade ao melhor computador, porque pensa, relaciona, sente, intui e pode surpreender. Faremos com as tecnologias mais avançadas o mesmo quefazemos conosco, com os outros , cm a vida. Se somos pessoas abertas, as utilizaremos para comunicar-nos mais, para interagir melhor. Se somos pessoas fechadas, desconfiaas, utilizaremosa as tecnologias de forma defensiva, superficial. Se somos pessoas autoritárias, utilizaremos as tecnologias para controlar, para aumentar nosso poder. O poder da interação não está fundamentalmente nas tecnologias, mas nas nossas mentes."
sábado, 29 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Interação
A maior parte dos estudos sobre interação mediada por computador enfatiza apenas a capacidade e características da máquina. Sob esse enfoque, os seres humanos e
as relações sociais envolvidas tornam-se coadjuvantes no processo. Essa linha de investigação sobre a implementação de sistemas informáticos prioriza pontos como velocidade de acesso e capacidade de armazenamento de informação, relegando ao plano secundário as ações humanas, cada vez mais subordinadas às interfaces oferecidas.
É preciso ampliar a forma de percepção da comunicação para refletir-se sobre a interação mediada por computador. O foco do estudo deve privilegiar a investigação das relações mantidas, observando, prioritariamente, o que se passa entre os interagentes, e não os participantes em separado.
Thompson (1998) entende que interações mediadas “implicam o uso de um meio técnico (papel, fios elétricos, ondas eletromagnéticas, etc.) que possibilita a transmissão de informação e conteúdo simbólico para indivíduos situados remotamente no espaço, no tempo, ou em ambos” (THOMPSON, 1998, p.78). Portanto, se a interação face a face (presencial) implica um contexto de co-presença, o mesmo não ocorre com os envolvidos na interação mediada por computador, especialmente, via Internet.
Em qualquer situação interativa, reduzir a interação a aspectos meramente tecnológicos “é desprezar a complexidade do processo de interação mediada. É fechar os olhos para o que há além do computador” (PRIMO, 2007, p.30).
É preciso entender a interação a partir da relação que se estabelece entre os interagentes – fator muitas vezes desconsiderado nos estudos da comunicação mediada –, reconhecendo que esta vai sendo definida pelos participantes durante o processo. Como a interação é uma “ação entre”, cada agende depende do – e cria uma dependência no – outro. De acordo com Berlo (1999),
O termo interação denomina o processo de adoção recíproca de papéis, o desempenho mútuo de comportamentos empáticos. Se dois indivíduos tiram inferências sobre os próprios papéis e assumem o papel um do outro ao mesmo tempo, e se o seu comportamento de comunicação depende da adoção recíproca de papéis, então eles estão em comunicação por interagirem um com o outro (BERLO, 1999, p.135).
Dessa forma, o objetivo da interação é a “fusão” dos indivíduos envolvidos no processo comunicacional, o que possibilita exercitar a “capacidade de antecipar, de pre
dizer e comportar-se de acordo com as necessidades conjuntas da pessoa e do outro” (BERLO, 1999, p.130), ou seja, exercitar a chamada capacidade empática. Assim, interação deve ser entendida como um processo no qual o indivíduo se engaja.

É preciso ampliar a forma de percepção da comunicação para refletir-se sobre a interação mediada por computador. O foco do estudo deve privilegiar a investigação das relações mantidas, observando, prioritariamente, o que se passa entre os interagentes, e não os participantes em separado.
Thompson (1998) entende que interações mediadas “implicam o uso de um meio técnico (papel, fios elétricos, ondas eletromagnéticas, etc.) que possibilita a transmissão de informação e conteúdo simbólico para indivíduos situados remotamente no espaço, no tempo, ou em ambos” (THOMPSON, 1998, p.78). Portanto, se a interação face a face (presencial) implica um contexto de co-presença, o mesmo não ocorre com os envolvidos na interação mediada por computador, especialmente, via Internet.
Em qualquer situação interativa, reduzir a interação a aspectos meramente tecnológicos “é desprezar a complexidade do processo de interação mediada. É fechar os olhos para o que há além do computador” (PRIMO, 2007, p.30).
É preciso entender a interação a partir da relação que se estabelece entre os interagentes – fator muitas vezes desconsiderado nos estudos da comunicação mediada –, reconhecendo que esta vai sendo definida pelos participantes durante o processo. Como a interação é uma “ação entre”, cada agende depende do – e cria uma dependência no – outro. De acordo com Berlo (1999),
O termo interação denomina o processo de adoção recíproca de papéis, o desempenho mútuo de comportamentos empáticos. Se dois indivíduos tiram inferências sobre os próprios papéis e assumem o papel um do outro ao mesmo tempo, e se o seu comportamento de comunicação depende da adoção recíproca de papéis, então eles estão em comunicação por interagirem um com o outro (BERLO, 1999, p.135).
Dessa forma, o objetivo da interação é a “fusão” dos indivíduos envolvidos no processo comunicacional, o que possibilita exercitar a “capacidade de antecipar, de pre

Leiam o texto na integra em: http://www.cibersociedad.net/congres2009/es/coms/interatividade-refletindo-sobre-a-interasao-mediada-por-computador/719/
Darliana S. França
Darliana S. França
domingo, 23 de maio de 2010
INTERAÇÃO
Segue um trecho da tese de Alex Primo. Após ler esse trecho, em particular, passo a acreditar quea nossa profissão deve passar por mudanças, no sentido de que nós venhamos a interagir mais com nossos alunos,não apenas presencilamente, mas também utilizando as tecnologias disponíveis para tal.
Fagundes et al (s/d) acrescentam que o professor deve atuar como ativador, articulador, orientador e especialista. Na função de articulador da aprendizagem, deve promover a auto-estima dos aprendizes, o entusiasmo de conviver e cooperar e um clima de respeito mútuo. Para isto, precisa estimular a expressão de todos, a auto-avaliação (individual e em grupo), como também “promover a definição compartilhada de parâmetros nas relações, e de regras para atendimento desses parâmetros, que considerem a beleza da convivência com as diferenças” (p. 20). A articulação da prática, por sua vez, demanda a organização das formas de trabalho (incluindo disponibilização de recursos necessários, agendamento de atividades, proposição de desafios estimulantes em acordo com os interesses dos aprendizes, coordenação e reflexão das ações e da tecnologia em uso, oferecimento de feedback, integração interdisciplinar com outras disciplinas, organização de materiais didáticos, contato com especialistas em diferentes campos do saber). A função de orientação de projetos, por sua vez, demanda que o educador apóie os aprendizes na busca e organização de informações para resolver suas inquietações, acompanhe as atividades deles, perturbe-os em suas certezas (testando suas hipóteses), como também incentive a produção de relatórios analíticos de suas produções (em arquivos locais ou publicados na Internet) para promover o feedback individual e coletivo.
Finalmente, em sua função de especialista deve “coordenar os conhecimentos específicos de sua área de formação, com as necessidades dos alunos de construir conhecimentos específicos” (p. 22).
Disponível em http://www.desafiopedagogico.com/documentos/TESE%20PROF%20ALEX%20PRIMO%20SBR%20TIC.pdf
Fagundes et al (s/d) acrescentam que o professor deve atuar como ativador, articulador, orientador e especialista. Na função de articulador da aprendizagem, deve promover a auto-estima dos aprendizes, o entusiasmo de conviver e cooperar e um clima de respeito mútuo. Para isto, precisa estimular a expressão de todos, a auto-avaliação (individual e em grupo), como também “promover a definição compartilhada de parâmetros nas relações, e de regras para atendimento desses parâmetros, que considerem a beleza da convivência com as diferenças” (p. 20). A articulação da prática, por sua vez, demanda a organização das formas de trabalho (incluindo disponibilização de recursos necessários, agendamento de atividades, proposição de desafios estimulantes em acordo com os interesses dos aprendizes, coordenação e reflexão das ações e da tecnologia em uso, oferecimento de feedback, integração interdisciplinar com outras disciplinas, organização de materiais didáticos, contato com especialistas em diferentes campos do saber). A função de orientação de projetos, por sua vez, demanda que o educador apóie os aprendizes na busca e organização de informações para resolver suas inquietações, acompanhe as atividades deles, perturbe-os em suas certezas (testando suas hipóteses), como também incentive a produção de relatórios analíticos de suas produções (em arquivos locais ou publicados na Internet) para promover o feedback individual e coletivo.
Finalmente, em sua função de especialista deve “coordenar os conhecimentos específicos de sua área de formação, com as necessidades dos alunos de construir conhecimentos específicos” (p. 22).
Disponível em http://www.desafiopedagogico.com/documentos/TESE%20PROF%20ALEX%20PRIMO%20SBR%20TIC.pdf
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O papel do computador na construção do conhecimento
Como auxiliar do processo de construção do conhecimento, o computador deve ser usado como uma máquina para ser ensinada. Nesse caso, é o aluno quem deve passar as informações para o computador.
Se o computador pode ser usado para catalisar e auxiliar a transformação da escola, mesmo diante dos desafios que essa transformação nos apresenta, essa solução, a longo prazo, é mais promissora e mais inteligente do que usar o computador para informatizar o processo de ensino. O ensino tradicional ou a informatização do ensino tradicional são baseados na transmissão de conhecimento. Nesse caso, tanto o professor quanto o computador são proprietários do saber, e assume-se que o aluno é um recipiente que deve ser preenchido. O resultado dessa abordagem é o aluno passivo, sem capacidade crítica e com uma visão de mundo limitada. Esse aluno, quando formado, terá pouca chance de sobreviver na sociedade atual. Na verdade, tanto o ensino tradicional quanto a informatização desse ensino prepara um profissional obsoleto. As mudanças que ocorrem nos meios de produção e de serviço indicam que os processos de apreciação do conhecimento assumirão papel de destaque, de primeiro plano (Drucker, 1993)
Marieli Seibert
Se o computador pode ser usado para catalisar e auxiliar a transformação da escola, mesmo diante dos desafios que essa transformação nos apresenta, essa solução, a longo prazo, é mais promissora e mais inteligente do que usar o computador para informatizar o processo de ensino. O ensino tradicional ou a informatização do ensino tradicional são baseados na transmissão de conhecimento. Nesse caso, tanto o professor quanto o computador são proprietários do saber, e assume-se que o aluno é um recipiente que deve ser preenchido. O resultado dessa abordagem é o aluno passivo, sem capacidade crítica e com uma visão de mundo limitada. Esse aluno, quando formado, terá pouca chance de sobreviver na sociedade atual. Na verdade, tanto o ensino tradicional quanto a informatização desse ensino prepara um profissional obsoleto. As mudanças que ocorrem nos meios de produção e de serviço indicam que os processos de apreciação do conhecimento assumirão papel de destaque, de primeiro plano (Drucker, 1993)
Marieli Seibert
domingo, 16 de maio de 2010

Esta imagem foi retirada de um blog legal sobre educação e tecnologias e acho que nos fornece uma boa imagem do que é interação, além da inúmeras maneiras de interagir.
O link para acesso é http://fernandoscpimentel.blogspot.com/
Confiram e vejam!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
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